domingo, janeiro 25, 2009

ANJ condena agressões por adeptos da Igreja Renascer

Jornalistas foram agredidos ao cobrir desabamento de telhado da sede mundial da Igreja. Acidente deixou nove mortos e 114 feridos.

NOTA À IMPRENSA

A Associação Nacional de Jornais – ANJ condena e lamenta as agressões e atos hostis contra jornalistas praticados por adeptos da Igreja Renascer, logo após o desabamento do telhado da sede mundial da entidade, em São Paulo (SP), no último domingo (18). O acidente deixou nove mortos e 114 feridos, cinco dos quais em estado grave.

É inadmissível que jornalistas no exercício de sua atividade de informar a opinião pública sejam alvo da violência e das arbitrariedades de pessoas que se arvoram agentes de segurança, estabelecendo um cordão de isolamento em torno da área do acidente.

A ANJ, que sempre defendeu a liberdade de crença e de culto, entende que em hipótese alguma a liberdade de expressão e o exercício da atividades jornalística podem ser cerceadas por qualquer razão, pois isso representa violação dos direitos fundamentais.

Diante do ocorrido, a ANJ espera que as autoridades, além de esclarecer os fatos que levaram à tragédia, identifiquem os agressores e tomem as providências cabíveis para encaminhar sua punição.

Brasília, 22 de janeiro de 2009

Júlio César Mesquita
Vice Presidente da ANJ
Responsável pelo Comitê de Liberdade de Expressão

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Ex-presidente se tranca em sala para não deixar Conselho

A ex-presidente do CRA (Conselho Regional de Administração), Eliane Tomássio, está trancada em sua antiga sala. Ela se recusa a deixar o cargo, mesmo após ter perdido a eleição na última quinta-feira para Marta Otto. O Conselho fica na Rua Bodoquena, no bairro Amambaí, em Campo Grande.

Eliane questiona a composição da chapa adversária, que teria 3 pessoas irregulares e não poderiam ter participado. A eleição acontece a cada dois anos.

A informação é de que ela está na sala "recolhendo documentos que pretende entregar à Polícia Federal".

No local, os membros do Conselho também se negaram a dar maiores informações. A reportagem tentou entrar em contato também com Marta Otto pelo telefone para obter maiores informações, mas ela não atendeu.

O advogado que representa a entidade, Leandro de Moura, esteve nesta manhã no cartório registrando a Ata de Posse do ai 15. Segundo ele, a eleição foi legítima.

Já Eliane garante que não deixará o cargo antes do dia 31 de janeiro, quando será realizada outra eleição. "Já estava marcada, e é essa a única com validade. Vou tomar todas as medidas cabíveis para preservar o que determina o regimento interno, não vou aceitar eleição feita de forma truculenta", se defende Eliane.

Ela nega ter se trancado para evitar a tomada do posto. "Estou trabalhando, só isso. Ainda sou a presidente", justifica.

Por Marcelo Victor

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Promotoria de Nova York pede volta de Madoff à prisão

A Promotoria de Nova York pediu à Justiça que retire a liberdade condicional de Bernard Madoff e envie o financista à prisão até que seja julgado por fraude no Tribunal do Distrito Sul de Nova York.

Madoff foi preso em 11 de dezembro por ter criado esquema fraudulento que grou prejuízos estimados em US$ 50 bilhões. Depois de pagar uma fiança de US$ 10 milhões, Madoff obteve o direito de responder o processo em liberdade condicional. O financista não pode sair de seu apartamento em Manhattan e teve suas contas bloqueadas.

Segundo as agências de notícias internacionais, os promotores descobriram que Madoff enviou a parentes e amigos objetos como jóias e relógios antigos. O valor dos objetos seria de US$ 1 milhão. Segundo a procuradoria, isso viola as nomras da condicional.

Os artigos teriam sido recebidos pelo irmão de Madoff, um de seus filhos, a esposa deste e um casal nova-iorquino que se encontra de férias na Flórida. Os procuradores alegam que Madoff é um "perigo para a comunidade", porque não respeitou as condições de sua reclusão.

Na segunda-feira (5/1), os promotores pediram a prisão do financista, o que obrigou Madoff a sair de seu apartamento e comparecer no tribunal, mas o juiz Ronald Ellis ignorou o pedido e solicitou que as alegações fossem apresentadas por escrito.

O advogado de Madoff, Ira Sorkin, disse à Justiça que os objetos foram enviados inocentemente e sem violar os termos da prisão domiciliar. A decisão sobre a condicional deve ser tomada na quinta-feira (8/1).

Da Consultor Jurídico

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