quinta-feira, janeiro 27, 2011

O BRASIL DOBROU O NÚMERO DE MESTRES E DOUTORES EM DEZ ANOS

O número de mestres e doutores titulados no Brasil dobrou nos últimos dez anos. De 2001 a 2010, a quantidade de pesquisadores formados por ano no país passou de 26 mil para cerca de 53 mil, segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
De acordo com o órgão, só em 2010, 12 mil receberam o título de doutor e 41 mil o de mestre. Esses dados constam do balanço final do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação divulgado pelo governo federal no fim do ano passado.

O documento compila informações de vários órgãos ligados à pesquisa no país e avalia o resultado de um plano de investimento lançado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia em 2007.
Segundo o documento, só em 2009, 161 mil estudantes estavam matriculados em programas de mestrado e doutorado de universidades brasileiras. O número equivale a 90% da soma dos mestres e doutores titulados no país de 2003 até 2009.

“Esses números são extremamente significativos”, afirmou o pró-reitor de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo (USP), Vahan Agopyan. “Para padrões latino-americanos, é um crescimento muito grande. Mas ainda temos que avançar”.

Agopyan disse que o aumento na titulação de pesquisadores deve-se principalmente ao investimento governamental. Segundo ele, governo federal e de alguns estados como São Paulo, Paraná e Bahia entenderam a importância da pesquisa para o desenvolvimento do país e, por isso, passaram dar mais atenção ao setor.

Por conta disso, nos mesmos dez anos, o número de cursos de pós-graduação no país também cresceu. Em 2001, eles eram 1,5 mil. Já em 2009, subiram para 2,7 mil. Só as universidades federais têm quase 1,5 mil programas de mestrado ou doutorado.

Além disso, cresceu o número de bolsas de estudo concedidas a estudantes. Em 2001, a Capes e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) concederam 80 mil bolsas de mestrado e doutorado. Em 2010, foram 160 mil.

Todo esse investimento, entretanto, não atingiu às expectativas do ministério. No lançamento do plano de ação, a previsão era de que o Brasil passasse a investir o equivalente a 1,5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisas até 2010. O montante chegou a 1,25%.
“Empresas também precisam investir em pesquisa”, complementou Agopyan, apontando uma das falhas que o país precisa resolver. “O Brasil é grande. Precisamos formar pelo menos 20 mil doutores por ano”.

A China, por exemplo, investiu 1,44% do seu PIB em 2007. Com isso, formou 36 mil doutores. Já o Japão, um dos países mais inovadores do mundo, investiu 3,44% e formou 17 mil doutores em um ano.

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quarta-feira, janeiro 19, 2011

Prefeitos e ex-prefeitos do Piauí têm prisão decretada por desvio de R$ 3,7 milhões

Uma operação deflagrada no Piauí na manhã de hoje (19) resultou em 30 mandados de prisão temporária, nove deles contra prefeitos e ex-prefeitos acusados de diversos crimes envolvendo a gestão pública. Os prejuízos são estimados em R$ 3,7 milhões. A chamada Operação Geleira é uma ação conjunta da Polícia Federal, Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal. Além dos prefeitos e ex-prefeitos, a rede criminosa era formada por assessores, servidores públicos, empresários e lobistas. Foram cumpridos 84 mandados de busca e apreensão, que resultaram no recolhimento de veículos, computadores, valores e documentação que comprova as fraudes.

Segundo a CGU, 33 empresas estavam envolvidas no esquema. Os grupos agiam em pelo menos 21 municípios do Piauí desviando recursos federais destinados aos municípios por meio de transferências previstas na Constituição Federal ou voluntárias. A principal destinação dos recursos era em programas nas áreas de educação e saúde. Entre os indícios de crimes praticados estão falsificação de documentos; criação de empresas fantasmas; desvio de recursos públicos federais e municipais; sonegação fiscal; lavagem de dinheiro e emissão e comercialização de notas fiscais frias com prefeituras. Segundo a CGU os gestores públicos e servidores tinham a ajuda de escritórios de contabilidade e lobistas para encomendar e fornecer documentos forjados para a montagem de licitações e notas frias para justificar despesas.

Também usavam o esquema para superfaturar compras de itens como medicamentos, que muitas vezes não eram entregues ou eram fornecidos em quantidades menores do que as efetivamente pagas. Os grupos identificados atuavam, principalmente, nos municípios de Uruçuí, Elizeu Martins, Landri Sales, São Raimundo Nonato, Ribeira do Piauí, Dirceu Arco Verde, Várzea Branca, Assunção do Piauí, Caracol, Oeiras, Coivaras, Palmeirais, Porto, Santa Luz, Alto Longa, Castelo, Fronteiras, Matias Olimpio, Nossa Senhora dos Remédios, São Lourenço e Curral Novo.

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quarta-feira, janeiro 12, 2011

Nosso apoio e solidariedade ao escritor Paulo Coelho que, conforme informou em seu blog, teve todos os seus livros banidos do Irã pelo regime teocrático dos aiatolás, comandado pelo presidente Mahmud Ahmadinejad.Em seu blog, Coelho conta que foi informado por seu amigo e editor iraniano Arash Hejazi, de que o Ministério da Cultura e Orientação Islâmica baniu todas as suas obras no país. O escritor, inclusive, acredita que a censura se deve à sua proximidade e ligações pessoais com Hejazi.

O editor é perseguido pelo regime islâmico desde sua participação no socorro à jovem Neda Agha-Soltan, assassinada durante protestos nas eleições presidenciais de 2009, segundo oposicionistas alvejada por uma milícia pró-regime dos aiatolás.

Editor de Coelho faz oposição a aiatolás

Arash Hejazi é médico, estava nos protestos e carregou Neda nos braços. Paulo Coelho localizou o amigo nas imagens, postou o vídeo em seu blog e deu apoio a Hejazi na saga do escritor para deixar a antiga Pérsia. A polícia iraniana mantém um pedido junto à Interpol para capturá-lo. Coelho anunciou que vai disponibilizar gratuitamente na Internet cópias em persa de suas obras.O escritor anunciou, também, ter pedido ao governo brasileiro a adoção de medidas para contornar a situação quanto à livre circulação e leitura de seus livros no Irã. A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, confirmou consulta ao Itamaraty para verificar que tipo de medidas podem ser adotadas.Censura à livre manifestação do pensamento e da informação é abominável em qualquer nível e em quaisquer circunstâncias, seja ela de qualquer natureza. Torna-se simplesmente inexpicável quando se trata da proibição à obra de um escritor como o Paulo Coelho, que publica no Irã desde 1998 e, de acordo com seus cálculos, já vendeu cerca de seis milhões de livros naquele país.

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ASSESSORIA & ADVOCACIA


ATUAÇÃO EM BRASÍLIA

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