sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Contrato do governo de SP com a Siemens era 30% superfaturado, diz testemunha ouvida por portal

A testemunha que revelou o esquema de propina paga aos tucanos paulistas pelas multinacionais Alstom e Siemens, visando a compra de trens e manutenção de Metrô, denunciou que havia um superfaturamento de 30% num contrato com a multi alemã em São Paulo, no qual a empresa repassou para a MGE Transportes os serviços de manutenção de dez trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Segundo a fonte, que se identifica como F., os valores citados destinavam-se exclusivamente ao pagamento de propina. “Na realidade, não havia a prestação de serviços previstos nos itens mencionados, que constam apenas como fachada para viabilizar contabilmente os pagamentos”, relatou F. ao portal R7.

A testemunha acrescentou que também foi firmado um contrato para que a japonesa Mitsui “desenvolvesse” os trens, que na verdade eram produzidos pela Siemens em sua fábrica em Viena (Áustria). F. destacou que a Mitsui – responsável pela assistência técnica, fornecimento de peças de reposição, treinamento e “operação assistida” – não fabrica peças nem tem experiência para a prestação desses serviços, pois é uma trading (empresa especializada em comércio) e subcontratou os serviços a terceiros.

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