Na série de medidas anticrise adotadas ou em estudos, o governo decidiu estimular a indústria de bens duráveis com redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre geladeiras, fogões e máquinas de lavar.
Segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor fechou o 1º bimestre desse ano com queda de faturamento, emprego e horas trabalhadas na produção. Ao mesmo tempo, decidiu pelo aumento do imposto incidente sobre bebidas.
O acerto da decisão de desonerar impostos sobre bens duráveis já está comprovado pela desoneração do IPI para a indústria automobilística, o que proporcionou não só uma melhoria do desempenho das montadoras em março pp. mas, também, que o setor puxe o crescimento de outros que iniciaram ou aceleraram a recuperação, como é o caso da siderurgia.
Já ampliar o imposto sobre bebidas é uma alternativa bem pensada, já que é preciso manter a arrecadação do governo federal, até para cobrir os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) às prefeituras do país.
Dessa forma o governo apóia e socorre prefeitos e empresas, sem perder o foco nas medidas fiscais e monetárias para a garantia do crédito e do capital de giro, e na execução e gestão dos investimentos públicos, particularmente via instituições financeiras públicas como o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal (CEF).
Manter o foco nessas prioridades é fundamental, até porque nessa questão da execução e gestão dos investimentos vê-se que muitos projetos e obras atrasam por razões burocráticas, fora os problemas com o meio ambiente e com o Tribunal de Contas da União (TCU).
Via |REDE|BLOGO|
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