terça-feira, abril 07, 2009

Depois da porta arrombada, TSE vai auditar contas de grandes doadores

Segundo notícias do portal Terra, na esteira da Operação Castelo de Areia, que levantou suspeitas sobre doações eleitorais feitas pela construtora Camargo Corrêa, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Carlos Ayres Britto, pretende realizar uma auditoria para verificar diferenças nas contas dos maiores doadores nas últimas eleições. A análise deve abranger todas as grandes empresas que fizeram doações a partidos.

Ué... Mas o TSE não fazia isso regularmente? Em todas as eleições?

Se não fez, não fiscalizou, e estamos sendo governados por muitos governos ilegítimos, e representados por parlamentares "privatizados", eleitos pelo poder econômico da corrupção, dentro do ciclo vicioso: o setor privado financia, e o setor privado recebe de volta o dinheiro com lucro dos governos eleitos e dos parlamentares em forma de favorecimento.

Do que adianta o TSE construir seu novo palácio faraônico de R$ 324 milhões de reais (não é a Camargo Correa, e sim pela OAS e Via Engenharia quem está construindo), se o tribunal não funciona para sua atividade fim, ou seja, fazer JUSTIÇA, JUSTIÇA ELEITORAL, onde todos os candidatos devem ser iguais perante a lei, e obedientes à ela?

Na semana passada, a empreiteira Camargo Correia divulgou nota em que afirma ter doado legalmente R$ 23,9 milhões para campanhas eleitorais em 2008. O valor inclui doações feitas por empresas controladas pelo grupo Camargo Corrêa.

Até o momento, segundo o TSE, foram declarados cerca de R$ 6 milhões doados diretamente pela empresa. As doações feitas aos partidos devem ser conhecidas apenas no fim do mês, quando as siglas precisam prestar contas à Justiça. A auditoria do tribunal eleitoral também deve cruzar dados com informações da Receita Federal, com o qual o TSE mantém convênio.

Por: Zé Augusto

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